Açaí: refrescância e saúde
Originário da Amazônia e conhecido pela sua cor roxa quando processado, o açaí sempre foi muito consumido no Pará, Amazonas, Maranhão e Amapá. Nos Estados do sul e do sudeste do país, virou um hit de verão há pouco mais de uma década, tal como sorvete em fim de tarde, porém sinônimo de energia e saúde. O problema foi que logo se percebeu que aquela deliciosa tigela de açaí, banana e granola era tão calórica quanto um banana split, e o modismo foi perdendo a força. Mas, por suas excelentes qualidades nutritivas, a polpa da fruta entrou na lista de compras de pessoas preocupadas em reforçar a alimentação diária.
“Em pequenas quantidades, é bem-vinda para qualquer pessoa saudável, pois nossa dieta deve ser equilibrada, contendo todos os tipos de alimento”, explica Muriel Rebolo Lo Leggio, nutricionista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). “Porém, pessoas com taxas altas de colesterol e triglicérides e diabetes melitus devem ingeri-la com moderação”, adverte. Afinal, aquela sensação de tomar “uma injeção de ânimo” vem justamente de sua alta concentração de glicose.
Também é rica em antioxidantes, essenciais no combate aos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células. “Daí seu maior benefício ser o efeito protetor contra uma série de doenças degenerativas, entres as quais a cardíaca”, afirma Ana Claudia Santos, nutricionista do HIAE.
Um mito, porém, deve ser desfeito: ao contrário do que muitos acreditam, o açaí não é a melhor opção para repor as energias após atividades físicas. “Se o atleta quer conciliar seu consumo com atividade física, o ideal é comê-lo antes da atividade física”, alerta Muriel.
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