sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Cultivo de Orgânicos permite
viabilidade da agricultura familiar.
Equilibra campo e cidade.

     Saciar a fome do mundo exigiu tecnologia e mecanização na lavoura. Esse fenômeno do século XXI baixou a necessidade de pessoas no campo. Empregos em volume apenas na época de colheita e mais como bóia-fria, isto é, de forma temporária. E não há perspectiva de mudança, pois as bilhões de pessoas que ocupam o mundo são um desafio fora de série.

    Mas os orgânicos estão aí para fazer a diferença. O seu cultivo exige o trabalho de verdadeiros artesãos do campo: sem uso de agrotóxicos e com diversos cuidados para deixar o alimento 100% natural, apenas o ser humano é capaz de acompanhar os processos. Ainda melhor para esta circunstância: como nos orgânicos a natureza faz a sua parte de forma integral - sem uso de artifícios químicos - famílias inteiras estão mais aptas a manter esta produção.

     Cada pessoa compradora de orgânicos nas cidades está ajudando a manter um circulo virtuoso: familias de agricultura orgânica conseguindo manter seu sustento - incluso seus filhos - no campo. Normalmente os orgânicos passam pelas mãos de menos distribuidores e assim conseguem manter um lucro melhor e garante o mês mesmo de quem não tem quantidade de terras. 

    Uma das situações difíceis nas cidades grandes é justamente a chegada nas últimas décadas de grupos humanos provindos do campo. Sem trabalho e sem futuro em suas regiões de origem acabam sobrevivendo de forma fragilizada nas metrópoles.

    Os orgânicos oferecem um horizonte melhor a estas famílias do campo. E quem faz a diferença são os consumidores críticos da alimentação sem ética, ao optar por alimentos naturais.


Nenhum comentário:

Postar um comentário